Novas Eleições Diretas

O governo MT, apesar de legítimo perante nossas Instituições, deve deixar o poder antes do final do ano para termos eleições diretas para Presidente. É fato claramente investigado, pesquisado, analisado e divulgado de que houve dinheiro ilícito na chapa DR/MT. Ninguém tem dúvidas honestas sobre isto.

Há dois caminhos para  termos eleições diretas para troca de governo e política econômica:

  • o TSE acelera seu processo e cassa a chapa até final de dezembro (prazo necessário para eleições diretas, caso contrário serão eleições indiretas no Congresso em 2017) ou
  • MT renuncia ao mandato até dezembro.

O primeiro caminho depende de uma justiça que privilegia a impunidade nas instâncias mais altas, apesar do Moro estar dando um exemplo diferente para o mundo na 1a Instância de Curitiba. Carmen Lúcia assumiu o Supremo com bom senso e liderança exemplar, contudo está amarrada em estrutura voltada para impunidade. Por exemplo, a prisão em segunda instância passou por 6 votos a 5. Inacreditável?? Até hoje não conseguiram derrubar a chapa DR/MT e o próprio Congresso, com todas as irregularidades, e figuras como Eduardo Cunha, conseguiu tirar a biruta do poder mais rapidamente do que o sistema jurídico. É uma vergonha. Moro é uma exceção em uma estrutura voltada para a Lei de Gerson. Dão 200 desculpas porque o processo é moroso, e porque tem que ser moroso… O Moroso de Curitiba é diferente.

O segundo caminho envolve a honra de MT. DR não teve honra, manteve-se no poder até ser expulsa da cadeira, e ainda fica falando em golpe e traição por parte do MT. Além de desrespeitar completamente nossas Instituições democráticas. É uma vergonha que queremos apagar de nossa História. Causou R$1,8 trilhões de prejuízo econômico ao Brasil, eliminou milhões de empregos e causou dezenas de milhares de mortes desnecessárias. MT por outro lado parece ter honra e responsabilidade. Assumiu o cargo que a situação lhe impôs e está tentando fazer o melhor possível dentro de suas condições políticas e gerenciais. Não está dando certo.

Seu principal problema está na equipe econômica inepta. Continuam com déficit nominal irresponsável ao redor de 10% do PIB, desemprego em 12% subindo para 14%, violência disparando, perda de tempo em negociações de PEC no Congresso que não afetam o desemprego no curto e médio prazos, restrições na agenda social e continuação de processo de desindustrialização com a valorização cambial. Um desastre. Desrespeito completo à geração de emprego para a sociedade brasileira.

Uma eleição direta permitiria à sociedade brasileira escolher uma alternativa política que enfatize realmente a geração de emprego. Se formos para uma eleição indireta no Congresso esta provavelmente não será a solução da maioria, mesma maioria que está apoiando a PEC e a atual política econômica de olhos fechados.

Tivemos o exemplo de eleições para prefeitura que transcorreram muito bem, aparecendo novas lideranças como o Doria em SP, que demonstram possuir competência e compromissos sociais adequados. Há boas chances de que uma eleição direta produzirá uma solução política e econômica muito mais adequada às aspirações brasileiras do que a situação atual ou solução via eleições indiretas.

Estamos nas mãos da honra de MT ou de agilidade da Justiça, quem vai Iluminar o Bem do Brasil?

Publicado por

Eduardo Giuliani

Edu é místico* e empresário nos setores de agronegócio, bioenergia, venture capital e imobiliário. Trabalhou como consultor pela McKinsey & Co. (1991-97) e investidor pela Advent International (1998-99). Iniciou estudos sobre crescimento econômico em 1994 com o Curso National Economic Strategies de Bruce R. Scott na Harvard Business School (Membro do U.S. Competitiveness Policy Council). Cursou System Dynamics no MIT (1994). Liderou trabalho de produtividade em Telecomunicações e Construção no McKinsey Global Institute (1997). Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP (1989). MBA pela Harvard Business School (1995). Tenente da Reserva do Exército (1985). Casado. Três filhos. Tri-atleta. * místico é uma pessoa que aborda os mistérios da vida através do método científico, sem aceitar dogmas e ideologias. Método científico sendo o processo de fazer análises de evidências empíricas sem ter conflito de interesse.

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