A Luz No Fim do Túnel: Moro vs Dória

O DataFolha, do Jornal a Serviço do Brasil, publicou hoje uma pesquisa brilhante que demonstra uma luz no fim do túnel para milhões de brasileiros: 85% da população quer eleições diretas imediatamente e rejeitam o atual governo. Considerando a exposição dos candidatos, contexto nacional e a evolução nas intenções de votos, o grande debate será entre Moro e Dória.

Depurando os candidatos temos:

  • Criminosos que terão seus direitos restringidos em futuro próximo (Pixuleco, Aécio e Cia. Ltda.),
  • Auto-destrutivos que ao começarem a falar e participarem de debates deixarão claro que não possuem conteúdo algum a oferecer (Marina, Bolsonaro, Ciro e Joaquim Barbosa),

Sobrando apenas duas grandes lideranças nacionais: Moro e Dória.

Moro com a coragem e determinação que enfrenta os piores elementos da sociedade brasileira e mostra o caminho da correção. Inteligente, determinado e corajoso tem todos os elementos necessários para ser o Grande Líder. Pode faltar a experiência de gestão, mas entra aí o processo de debates para analisarmos se ele consegue aglutinar as capacitações necessárias para o mandato.

Dória com sua experiência de gestão, determinação e esforço sobre-humano tem demonstrado boa gestão no complexo município de São Paulo com uma administração bastante inclusiva socialmente e envolvente no nível empresarial. Ainda pouco conhecido a nível nacional, também o era em SP e conquistou a periferia em poucos meses.

Dois excelentes candidatos, que torna necessário um bom processo de debates para apurarmos quem tem o melhor perfil neste momento para assumir o posto.

Pode parecer bastante otimismo, contudo se acreditarmos em processo democrático, no qual há o instrumento do plebiscito, e a real intenção do povo brasileiro, todas as energias deverão ser naturalmente direcionadas neste sentido.

Vamos torcer para que ganhe o mais capacitado.

Publicado por

Eduardo Giuliani

Edu é místico* e empresário nos setores de agronegócio, bioenergia, venture capital e imobiliário. Trabalhou como consultor pela McKinsey & Co. (1991-97) e investidor pela Advent International (1998-99). Iniciou estudos sobre crescimento econômico em 1994 com o Curso National Economic Strategies de Bruce R. Scott na Harvard Business School (Membro do U.S. Competitiveness Policy Council). Cursou System Dynamics no MIT (1994). Liderou trabalho de produtividade em Telecomunicações e Construção no McKinsey Global Institute (1997). Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP (1989). MBA pela Harvard Business School (1995). Tenente da Reserva do Exército (1985). Casado. Três filhos. Tri-atleta. * místico é uma pessoa que aborda os mistérios da vida através do método científico, sem aceitar dogmas e ideologias. Método científico sendo o processo de fazer análises de evidências empíricas sem ter conflito de interesse.

6 comentários em “A Luz No Fim do Túnel: Moro vs Dória”

  1. Eduardo ser esquerda ou direita é algo subjetivo mas vamos pegar o caso dos EUA, sem duvida é difícil ser mais capitalista do que os EUA ou pelo menos é o mais capitalista entre os países desenvolvidos. Terceirizar educação está na agenda da atual secretaria do Trump , a Betsy DeVos, que é considerada radical até pelo partido republicano, privatizar parques e marginais também seria algo considerado extremista e chamar grevistas de vagabundos mais ainda. Em relação a administração Doria em SP é impossível avaliar em tão pouco tempo, mas em alguns casos como da velocidade na marginal ou no oferecer uber para furar greve ele tem parecido ser extremamente populista e autoritário .

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    1. Robert, entendo seus pontos. Bom é inimigo do ótimo. Doria parece um cara prático. Fazer greve em momento de desemprego como o atual achei falta de consideração com a população. Tentativa de manutenção dos privilégios. Acho que chamou de vagabundos porque queriam impedi-lo de ir para a Prefeitura bloqueando o trajeto. Até o momento ficou claro que ele é trabalhador, usa o lado racional nas decisões, tem um dos melhores acessos ao empresariado nacional que se possa esperar. Com certeza não é perfeito. Tenho dúvidas se não é falso liberal irresponsável como a turma do partido novo e do setor financeiro. Esta é minha grande dúvida sobre ele ao estar elogiando o Temer e ter assessores ex-Itaú. Contudo dentro do cenário que temos agora vejo-o como uma de nossas melhores opções.

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  2. O Doria está faz muito pouco tempo na prefeitura para receber todos elogios colocado por você , além disso pelas declarações dele ele não é centro e sim extrema direita, é a favor de terceirizar saúde e educação , privatizar parques e marginais e chama grevistas de vagabundos, valoriza mais a meritocracia do que qualquer politico americano excluindo os do tea party ou de extrema direita. Além disso ele se vende como algo que não é , o Doria sempre foi lobista e politico, ficou muito rico mas não é um grande empresário e sim um grande lobista.

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    1. Robert, agradeço o comentário. Acho o Doria mais de centro do que de direita. Ele é de direita no sentido de privatizações e terceirizações, o que acho correto pois melhora a qualidade e produtividade dos serviços públicos. Contudo é de esquerda ao usar recursos públicos para beneficiar a todos. Todos os serviços públicos que ele está terceirizando visam a melhoria dos resultados para a população, não para a elite. A direita precisa gerar arrecadação para gastar com as iniciativas da esquerda e distribuir renda. Isto é o centro que acredito ser a posição do Doria até o momento.

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  3. Excelentes candidatos da direita. 1- Seletivo nas suas decisões o outro produto de marketing e do grande capital, na minha opinião não é solução com país com renda mal distribuída.

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    1. Agradeço o comentário. Minha leitura até o momento é que são de centro, ou seja, apóiam o capitalismo na geração de renda, trabalho e tributos, contudo usam o Estado para fazer os gastos e investimentos distributivos com ênfase na infra-estrutura social de educação, saúde, transporte, moradia e telecomunicações. Conceito alinhado com nossa abordagem de crescimento inclusivo. Vejo Temer como direita e Dilma como esquerda.

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