Estamos lutando na batalha errada. A corrupção nunca esteve tão bem controlada na nossa História. Com Moro, Procuradoria e Polícia Federal na 1a Instância, assim como Carmen Lúcia, Luis Barroso e outros no STF e na PGR estamos pela primeira vez combatendo esta ineficiência econômica que não é no momento nosso maior problema (Percepção de Corrupção). Executivo e Congresso estão sendo enquadrados em seu devido tempo. Nosso maior problema é desemprego. É macroeconômico. E nada tem a ver com corrupção política, ainda que isto tenha impacto nos gastos e investimentos públicos.
22,5 milhões de desempregados ou no sub-emprego, renda média de R$1,8K/mês para os que têm emprego, violência alarmante, baderna entre instituições públicas nas questões orçamentárias. Esta situação está se agravando e a previsão mais realista para 2017 é -3% no PIB e 14% de desemprego. Quer ser covarde e viver neste país, ou vamos usar ciência econômica para sair deste atoleiro?
Nossa guerra é contra o Copom, o BC, a Febraban e todos os outros Deseconomistas que influenciam nosso debate macro-econômico. Economia é a ciência da geração de riqueza. Este grupo destruiu R$2,8 trilhões desde 2014, eliminou milhões de empregos e condenou dezenas de milhares de brasileiros à morte por falta e desorganização de recursos públicos.
Eles não sabem o que estão fazendo, não seguem os bons princípios econômicos desenvolvidos pela Humanidade, são ineptos e/ou corruptos. Precisamos focar nossa energia nesta batalha. Retiramos a biruta da DR, vamos retirar o corrupto do MT e não resolveremos nossos problemas se não enfrentarmos a verdadeira guerra que é macro-econômica.
Este contexto lembra da época de Copérnico que descobriu o conceito heliocêntrico que ia contra as visões religiosas e foi perseguido. Trazemos aqui o conceito empregocêntrico de Keynes contra a seita juroscêntrica do sistema financeiro organizado brasileiro. Preciso de seu livre-arbítrio, raciocínio, bom senso e coragem para enfrentarmos esta batalha. Não é uma batalha filosófica e emocional. É extremamente científica e racional.
Começando com Adam Smith, nossos Deseconomistas desrespeitam o princípio de laissez-faire e da mão invisível. Não deixam o mercado definir os preços corretamente para ajustar oferta e demanda da maneira mais eficiente. Distorcem este mecanismo e tentam manipular a inflação (ajuste de preços) com o uso de juros. Esta inflação é parte das forças de mercado e precisa ser respeitada como todos os países de forte taxas de crescimento respeitaram quando necessário. É muito diferente da inflação de irresponsabilidade fiscal causada pela impressão de papel moeda para cobrir déficit público que tivemos no período de 1986 a 1994, e a Alemanha em 1923. Hiperinflação.
Em seguida desrespeitam Milton Friedman ao fazer política contracionista de base monetária com juros altos em período de alta ociosidade de mão-de-obra. Chegam ao absurdo de comentarem que estão fazendo política expansionista através de despesas de governo, sendo a maior despesa ‘expansionista’ os próprios juros. Dito pelo próprio Armínio Fraga e alguns jornalistas econômicos. Uns ineptos. Neste grupo entram juntos Mantega, Barbosa, Belluzzo e outras estrelas da Deseconomia.
Em terceiro deixam John Maynard Keynes desesperado ao desprezar o aumento de demanda agregada para preservar os empregos brasileiros. A demanda agregada pelos empregos brasileiros é definida pelo consumo brasileiro e internacional, assim como pelos investimentos privados e públicos do Brasil. Os juros altos restringem o consumo nacional e criam o déficit nominal de 10% do PIB que basicamente elimina a poupança pública e capacidade de investimento do governo. O câmbio flutuante em país com doença holandesa valoriza a moeda prejudicando o consumo internacional e o lucro dos empresários nacionais que define o investimento privado.
A destruição de riqueza feita por estes Deseconomistas deixa aqui sua marca na História da Humanidade como vergonha comparável apenas a de Karl Marx em termos per capita. Depressão induzida em uma economia pobre a partir do segundo trimestre de 2013.
Não compartilham da Verdade Científica e jogam a responsabilidade da atual depressão em falácias sobre Nova Matriz, redução “artificial” dos juros, produtividade dos empresários brasileiros, corrupção e chegam até a envolver a Lava Jato como uma das razões.
Os Deseconomistas brasileiros: Henrique Meirelles, Ilan Godlfajn, Carlos Hamilton, Armínio Fraga, Alexandre Scheinkman, Celso Ming, Delfim Netto, Cristiano Romero, Marcos Lisboa, Alexandre Schwartsman, Márcio Garcia, membros do Copom, jornalistas do Valor e outros diretores do BC e secretários de política econômica do governo federal.
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