Interesse Próprio e Progresso

Metodo Científico

Interesse próprio, talvez sinônimo de egoísmo, pensar no que é melhor para si mesmo, é uma característica do homo e do homo sapiens que nos diferenciou das demais espécies animais e gerou o enorme progresso que a humanidade conhece.

Menosprezar a existência do interesse próprio, como feito pelo comunismo de Karl Marx, é negar nossa própria existência. A grande questão é como evoluir da melhor maneira possível, considerando o interesse próprio de cada um de nós. Duas questões são fundamentais neste desafio: uso de método científico e transparência.

O uso do Método Científico, que trata de tomar decisões com base em evidências empíricas analisadas através de pessoas sem conflito de interesse, foi a grande ferramenta que nos ajudou a sair da Idade Média durante o Renascimento (VE RI TAS).

A Transparência torna-se necessária exatamente por reconhecermos que as pessoas têm interesses próprios e buscam maximizá-los em detrimento dos interesses da coletividade. Não exigir transparência é ingenuidade. Confiança é sinônimo de previsibilidade e, tendo consciência do interesse próprio do ser humano, precisamos seguir a nota de um dólar (In God We Trust: Só confiamos em Deus).

Em pesquisas sobre macroeconomia ficou muito claro como as oligarquias prejudicam nosso país defendendo seus próprios interesses: financeira no juro, agronegócio e sacerdócio na isenção tributária, servidores públicos em suas remunerações comparadas ao setor privado. Agora na Pandemia, fiquei muito impressionado como todo o sistema de interesse próprio funcionou, mesmo em se tratando de perda de vidas humanas, em todos os países do mundo. Médicos, principais jornais, farmacêuticas, agências do governo, hospitais, todos estes agentes agiram e continuam agindo defendendo seus interesses, há dois anos. Sem método científico e sem transparência.

A tabela abaixo demonstra que só é possível zerar a covid através do uso de anti-virais genéricos como a ivermectina e a hidroxicloroquina (Índia, Bangladesh, Egito e vários outros países da África) (covid19criticalcare) e (ivmmeta). E é sabido também que a insuficiência de vitamina D, outro genérico, é característica na maioria dos pacientes em hospitais por covid (pesquisas em Israel). Todos estes agentes não só esconderam estas informações devido ao conflito de interesse, como também disseminaram informações falsas sobre suas eficácias (hepatotoxicidade, problemas no coração, pesquisas manipuladas para demonstrar ineficácia etc.).

Estes medicamentos genéricos atrapalham a lucratividade de todo este sistema: diminui venda de vacinas, diminui pacientes em hospitais, diminui propagandas em jornais, diminuem o comissionamento de políticos etc. Não foi usado Método Científico nem dado transparência por nenhum deles, nos principais países desenvolvidos do mundo, mas de maneira muito mais intensa no Ocidente.

É incrível como a maioria das pessoas acreditem que não existe tratamento precoce para uma doença viral, e não se tratem até o caso ficar complicado e precisar de hospital. É um posicionamento Inepto, confiando em informações de pessoas em conflito de interesse. Tem muita gente também que acredita em Adão e Eva, terra plana, geocentrismo, deuses, extra-terrestres, bruxaria, sorte etc.

Smith e Keynes eram bastante preocupados em como o setor privado, representado por grandes empresas, tinha poder para capturar os agentes do governo. Nesta pandemia este fenômeno ficou muito claro. Sendo uma lição importante tentar entender melhor o sistema chinês, onde isto se ocorre tem intensidade muito menor do que no ocidente. Precisamos conseguir que o Brasil S.A. seja independente de empresários.

Nossa existência é mais plena quando respeitamos 3 Leis Naturais: Progresso, Meritocracia e Inclusão Social. Como Brasileiros, deixamos de progredir desde 1984. Acumulamos quase 4 décadas perdidas. De 1930 a 1984 crescemos a 5,6% ao ano. Desde 1985 crescemos a 2% ao ano, pior que no Brasil Império. Não respeitamos as Leis Naturais sendo nosso grande problema a gestão do interesse próprio.

Por que os políticos que fazem as leis, não criam Leis que permitem que fiquem ricos sem ter que cometer atos ilícitos? Por exemplo criando um sistema de remuneração similar ao do setor privado com bônus milionários atrelados ao desenvolvimento do país.

No momento nosso país está caminhando para um presidente Ladrão ou outro Fascista. Estamos sendo forçados mais uma vez, durante estes 40 anos, a escolher o “Menos Ruim”. Não vamos sair deste imbróglio enquanto não nos conscientizarmos da importância de aplicarmos método científico e transparência nas principais decisões nacionais.

O caminho do progresso é claro e determinístico como demonstrado por Singapura e China nos últimos 50 anos. Estamos perdendo tempo.

COVID-19JUN22

Brasileiros: Mais Coragem e Menos Egoísmo!

A vida é uma experiência maravilhosa e já tivemos inúmeras pessoas iluminadas que nos demonstraram isto, entre eles Akhenaton, Moisés, Buda, Sócrates, Jesus, Da Vinci, Lincoln, Keynes e Lee Kuan Yew.

O Brasil é um país incrível, de 1930 a 1984 saímos de uma grande fazenda de café com leite para nos tornamos um país semi-industrializado. Tivemos crescimento padrão Singapura/China durante o “Milagre” Brasileiro construído e liderado por nossos heróis Costa e Silva e Médici. Desenvolvimento impulsionado pelos valores do Tenentismo de Hermes da Fonseca. Espírito compartilhado no Exército que combate oligarquias para garantir a preponderância do Interesse Nacional, ou seja, o Bem para Todos os brasileiros.

O que aconteceu conosco? Como faço parte da pior geração de brasileiros que este país já teve? Egoísmo. Interesse próprio acima do interesse coletivo. Faz parte da Natureza Humana. O interesse próprio é a característica do homo sapiens que o fez destacar-se entre as demais espécies do planeta. Capacidade de planejamento e proteção do interesse próprio para garantir a evolução. Contudo, ao ouvirmos nossa consciência, aprendemos que o interesse coletivo é mais importante que o interesse próprio para que tenhamos uma vida mais harmônica e feliz. In God We Trust, ou seja, podemos confiar no interesse coletivo (god), mas não no interesse individual (interesse próprio).

Quando o Exército abandonou o barco em 1985, o Brasil perdeu a noção de interesse coletivo. Construímos uma carta sem vergonha, totalmente focada no interesse de grupos isolados, em detrimento do interesse coletivo. Direitos, sem responsabilidades. Quando os EUA desenvolveram sua Constituição em 1776 o conceito era: só traga para a mesa sua segunda melhor opção, nunca a primeira. No Brasil cada grupo levou sua primeira, e pos na cartinha.

Resumindo os principais absurdos que vemos em nossa comunidade:

  1. Oligarquia financeira define a taxa de juro no Brasil. Já causaram R$25 trilhões de perdas ao país desde 1997. EUA está com taxa zero que deve ser mantida por mais 1-2 anos, enquanto aqui que já estava em 2%, está subindo rapidamente para 6,5%, apesar de mais de 15% de desemprego e nenhuma razão científica.
  2. Oligarquia do agronegócio impôs a Lei Kandir que os isenta de impostos na exportação de commodities agrícolas e minerais. Mais um absurdo macroeconômica e de concentração de renda, criando efeito de doença holandesa, desequilíbrio fiscal, desindustrialização, redução de empregos qualificados e detonação de nossa infra-estrutura de exportação (despesas não cobertas por receitas tributárias).
  3. Oligarquia dos servidores garante remuneração e benefícios maiores do que do setor privado sem o desempenho equivalente
  4. Oligarquia do sacerdócio é isenta de impostos, mantendo congressistas para defender seus interesses, e garantindo o funcionamento dos cultos para arrecadar fundos apesar dos fiéis morrerem se contaminando com covid.
  5. Oligarquias da saúde e da mídia escondendo as evidências científicas da ivermectina para continuarem com alta lucratividade enquanto brasileiros Morrem.
  6. Principais e maiores empresários do Brasil envolvidos em grandes operações ilícitas descobertas pela Lava Jato, enquanto Moro tinha um papel relevante.
  7. Exército completamente Covarde, deixando um genocida, inepto, ilícito e mau caráter no comando do país. Nossas Constituições sempre deram o poder de Armas para o Exército para garantir que intervenham em qualquer sinal de falta de respeito ao Interesse Nacional. Nosso espírito Tenentista manteve isto até 1984. Está na Alma desta Instituição. Foi assim que nos treinaram. Abaixamos a cabeça como Covardes. Insuportável.

Esta pandemia serviu de importante momento para reflexão. Valores do Ocidente contra Valores do Oriente. Enquanto a mídia do Oriente é controlada por um governo com consciência social, comprometido com o Bem Coletivo, evidenciado em Singapura e China pelos baixos índices de mortalidade por covid, a mídia do Ocidente, que se diz transparente, esconde os resultados científicos da ivermectina, deixando seus leitores morrerem por interesses econômicos. A Australia, sem vacina, zerou mortes de covid desde outubro 2020. A Índia (22% doses/habitante) está com índice de mortalidade inferior ao dos EUA (97% doses/habitante).

As oligarquias vão todas muito bem enquanto o barco Brasil afunda. Ficamos Covardes. Não foi com este objetivo que viemos para esta vida. Nosso livre arbítrio e consciência permitem que tomemos a direção que mais nos interessa. O Bem Coletivo. Progresso com inclusão social.

Quando vamos voltar a respeitar o conceito de Deus e impor o Bem Coletivo como fundamental para nossa contínua Evolução que começou há 14 bilhões de anos?

A Economia e o Amor do Povo Brasileiro

A missão do Governo Brasileiro é melhorar a vida das pessoas, o que significa aumentar a renda (emprego) e fazer inclusão social. Este é o preço para conquistar o Amor dos brasileiros. Se observarmos todas as trocas de liderança em nossa Evolução elas ocorreram porque a economia não andava bem. 1889 (baixo crescimento no Império), 1930 (Grande Depressão), 1945 (fim da Guerra), 1952/54 (morte do GV), 1960 (inflação do JK) , 1964 (recessão do Jango), 1984 (hiperinflação militar), 1989 (hiperinflação e corrupção), 1992 (recessão, hiperinflação e corrupção), 2002 (baixo crescimento e desemprego), 2016 (depressão e corrupção), 2018 (baixo crescimento, desemprego e corrupção). Em toda evolução, ou “golpe” como alguns gostam de chamar, as situações econômica e social do Brasil melhoram.

Apesar de toda a corrupção do governo do Pixuleco (mensalão etc.) ele foi reeleito em 2006, fez sua sucessora em 2010 e atingiu 83% de aprovação popular. Todo este poder com base em seu impacto na economia com crescimento razoável de 4,1%, inclusão social (bolsa família, projetos de saúde, moradia e educação) e pleno emprego. E em termos de corrupção hoje vemos o Pixuleco e o Dirceu na cadeia, enquanto FHC, Alckmin, Aécio, Serra, Covas e Gilmar Mendes riem.

Somos um povo da diversidade. Miscigenação faz parte da nossa genética. Quase 50% da população é parda. Nilo Peçanha, nosso presidente que abriu as portas para o Tenentismo que liberou o Brasil das Oligarquias da Velha República, era pardo. Pelé, nosso maior símbolo internacional é negro. Pixuleco, o presidente mais popular que tivemos nas últimas 4 décadas só tinha ensino primário. Mourão, o profissional mais bem preparado do governo para liderar o país é índio. Inúmeros dos melhores líderes e intelectuais do mundo são homossexuais, negros, judeus ou seja, fazem parte de minorias. Discriminação não pode ser permitida.

No Brasil somos compostos por petistas, bolsomínions, coxinhas, corinthianos, palmeirenses, empresários, trabalhadores, sem terra, servidores públicos, católicos, evangélicos, judeus, africanos, índios, portugueses, italianos, espanhóis, asiáticos, alemães, árabes etc.

Bolsonaro foi eleito para unir nosso povo e melhorar nossas vidas. Sua eleição já trouxe Ordem para o país ao garantir a continuidade do combate contra a corrupção. Contudo o comportamento de Bozo fazendo discriminações contra petistas, a mídia, homossexuais, imigrantes, industriais, trabalhadores desqualificados, professores, estudantes esquerdistas, menosprezando o desemprego não é compatível com o cargo. Está dando bastante material para o Piauí Herald e o José Simão, mas não está trazendo Progresso.

Considerando que toda posição de esquerda é inepta (Karl Marx destruidor de riqueza populista) e de direita é ignorante (menospreza o povo trabalhador), todos os nossos excelentes presidentes foram de centro (GV, JK, Costa e Silva, Médici), atendiam os interesses de empresários e de trabalhadores.

Nosso problema atual não está relacionado às maluquices do Bozo, à Previdência, à Corrupção no Congresso ou a todas as boas reformas que podem ser implantadas na nossa evolução (tributária, educação, saúde, moradia, infraestrutura etc.). Nosso problema atual é emprego. E este assunto já é de domínio da humanidade desde que o Iluminado Keynes fez sua obra Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936).

Basta o governo colocar o juro em nível de taxa neutra de 2% e o câmbio em nível de competitividade econômica internacional de R$9 que acabam os nossos problemas. Taxa neutra é a taxa que garante pleno emprego sem grande distorção na inflação (mais de 20%). É um simples ajuste de demanda agregada que permitirá empregar todos os brasileiros e trazer Progresso de volta.

A equipe econômica que já está derrubando o terceiro presidente (Biruta, Ilícito e Bozo) através da manipulação do juro no Banco Central (presidentes vindos de Itaú, Bradesco e Santander), vende a falsidade do conceito de combate à inflação através do juro, e ignora e menospreza o poder deles em definir a taxa de desemprego do país. Jogam a culpa nos empresários e nos trabalhadores improdutivos.

Precisamos deixar de ser covardes e enfrentar estes ilícitos. Merecem uma Praça da Bastilha. Temos milhares de brasileiros morrendo inutilmente todos os meses devido ao aumento da violência com o desemprego e à falta de recursos para segurança e saúde.

O Presidente precisa acabar com esta visão cega e ideológica sobre a Economia, virar este jogo e conquistar o Amor do Povo Brasileiro.

Capitalismo Honesto traz Progresso Imediato.

Falso liberalismo, comunismo e sacerdócio vendem o conceito de sacrifício para um bem futuro. Vendedores de Promessa. Juro alto para combater inflação, reforma trabalhista, reforma da previdência, reforma tributária, reforma educacional, investimentos em infra-estrutura, só sacrifícios para um dia chegar no paraíso… o País tem que ficar perfeito para poder crescer e gerar empregos? Certo é o que dá certo, não o que parece certo.

Quando são aplicados conceitos macroeconômicos corretos (juro e câmbio) o resultado na economia é imediato porque estes conceitos têm como base a melhoria da projeção do fluxo de caixa dos empresários nacionais, principais agentes do desenvolvimento, da geração de emprego e da arrecadação tributária. As variáveis mais importantes que impactam as decisões dos empresários são taxa de juro e câmbio.

O ignorante aprende rápido, principalmente se demonstrar a humildade de que é ignorante no assunto. O inepto não tem jeito, é fechado ao aprendizado, mistura todos os conceitos, e o resultado na maioria das vezes dá errado. Ignorância não é problema, mas inépcia é problema.

Equipe há 100 dias no governo, mais do que isto envolvidos nos principais problemas da nação e os resultados econômicos, fiscais e sociais até agora são Pífios. Desemprego e miséria aumentaram, perspectiva de crescimento da economia piorou (1,3%), aceitação popular caiu mais de 20% e equipe econômica tem perspectiva de, se todas as reformas forem aprovadas (previdência, fiscal, privatização etc.) deveremos chegar a um crescimento de 4%, o que manterá o desemprego em mais de 10% e a informalidade bem alta nos 4 anos do governo. Caos social para qualquer governo que se diga minimamente democrático. Este caos precisa ser enfrentado com mudança drástica na política macroeconômica.

SuperInepto Tchutchuca Chicago Donkey está queimando o governo Bolsonaro. Cadê a coragem do Tenentismo para empurrar Ordem e Progresso no país? O capitão é ignorante mesmo ou é inepto? A reação de bom senso no caso Petrobras deu esperança de que é ignorante mas tem coragem para enfrentar situações que vão contra o bom senso. Os caminhoneiros são a categoria de empresários brasileiros em maior volume e com melhor formação (muitos tem curso universitário). O capitão deu ouvido a eles.

Agora a patotinha do Leblon tem um plano de negócios para eles evidenciado na coluna da Claudia Safatle no Valor, contudo não se preocupam nem um pouco com um plano de negócios para o Brasil. Na agenda deles têm:

  • Manutenção da alta taxa de juro Selic (comprovado na última reunião do Copom)
  • 67 medidas para destravar o mercado de capitais gerando mais negócios para a Seita (endowment funds, hedge cambial, redução de tributação sobre inadimplência etc.)
  • Cortar financiamentos pelas instituições públicas para transferir aos bancos privados, mantendo o gargalo e as altas taxas de juro
  • Privatizar empresas para gerar caixa para pagar parte da dívida pública
  • Independência do Banco Central (tirando poder do Presidente intervir por questões sociais e políticas; como se ambas fosse irrelevantes e não democráticas)
  • Reforma fiscal

A Independência do Banco Central merece destaque porque é o maior golpe que estão aplicando em cima do Capitão Ignorante. O projeto estabelece direitos para o Banco Central, sem as devidas responsabilidades. Copiam os direitos do exterior, mas nem mencionam as responsabilidades que deveriam vir juntas. Patotinha totalmente desonesta:

  • Missão do FED é maximizar emprego com juro moderado, no Brasil fixaram minimizar inflação
  • Profissionais do FED são completamente independentes de instituições financeiras privadas. Têm carreira no governo ou em instituições de ensino. No Brasil eles vêm de bancos privados (Itaú, Bradesco, Santander…FEBRABAN)
  • Responsabilidade fiduciária e social dos dirigentes quanto aos interesses da população, minimizar juro para maximizar renda e emprego.
  • Responsabilidade fiscal dos dirigentes para minimizar juro maximizando poupança fiscal para investimento em infra-estrutura social

As batalhas contra a corrupção e a previdência vão indo muito bem. Moro já fez o projeto e está lidando agressivamente com o Congresso para avançar nesta agenda. STF Ilícito está sendo encurralado pela mídia e pelos outros poderes. Continuamos com progressos promissores. No caso da previdência também estão fazendo os enfrentamentos possíveis. Não é um assunto simples, deveria poder ser feito com mais calma, mas de uma forma ou de outra há progresso. Contudo estas realizações não impactam muito na satisfação da população tendo em vista a continuidade da frustração econômica.

A batalha que não está acontecendo é a do desemprego. A única esperança que tem aparecido nesta agenda vem com os artigos do André Lara Resende no Valor. André foi o cérebro por trás do Plano Real, no meio de 3 deseconomistas da Seita (Bacha, Franco e Arida). Suas pesquisas estão demonstrando que o juro exagerado desde a implantação do Plano Real detonaram com o país. Ele ficou bastante surpreso com as reações negativas de seus colegas de mercado a suas constatações, todas baseadas em dados concretos. André demonstra conhecimento e postura com responsabilidade fiduciária, social e fiscal para ser o Presidente de Honra do Banco Central. Vejam seu último artigo no Valor Razão e Superstição do Déficit.

O capitão é ignorante ou é inepto? As próximas semanas vão deixar isto claro. Tudo que a equipe do tchutchuca está fazendo vai continuar piorando a situação social. O amor do capitão está com o povo brasileiro, ou com a oligarquia financeira? O passeio de moto no Guarujá me deu esperanças.

A Ilusão Guedes

A função da Ciência Econômica é gerar riqueza (renda) com inclusão social. Este é o grande tema por trás dos trabalhos de Smith (criador da Economia: A Riqueza das Nações 1776) e Keynes (criador da Macroeconomia: Teoria Geral do Emprego 1936).

Quando um brasileiro viaja para o exterior para estudar, deve procurar abrir sua consciência para novos conhecimentos ao invés de ser doutrinado. Ciência busca a Verdade (VE-RI-TAS), o fato concreto, do que é melhor para a Humanidade. Não aceita doutrinação por religiões, seitas ou pensamentos obscuros.

Desde que Darwin descobriu a Origem das Espécies, desde que identificamos vários fósseis humanos com mais de 6.000 anos, Adão e Eva é claramente conto do vigário das religiões. O sacerdócio fica tentando manter seu poder de várias formas, mas que deus criou o mundo a partir de Adão e Eva não cola mais para qualquer ser humano minimamente científico.

Situação similar ocorre na área econômica. Desde Smith nenhum governo honesto com sua população pratica liberalismo irresponsável. Vendem liberalismo para outros países consumirem seus produtos, mas não vendem liberalismo para comprar produtos de outros países. Desde Keynes que nenhum governo honesto e bem informado pratica manipulação negativa de juro e câmbio em seus países. Estas funções são muito bem controladas pela sociedade sendo um desvio de 0,25% na taxa de juro para um ou outro lado razão para um grande debate.

Guedes foi estudar nos EUA para ser doutrinado. Ao invés de usar lógica em seus argumentos, lógica que demonstre geração de emprego e renda em nosso país, usa o nome da escola. “Se a escola apóia estes conceitos é porque é bom para o Brasil”. Inepto. Colador de respostas em provas. Não pensa com a própria cabeça. Por outro lado um sul-coreano bastante inteligente, que não foi doutrinado, Ha-Joon Chang escreveu um livro chamado Kicking Away The Ladder, demonstrando que o liberalismo de Smith foi usado para enriquecer a Inglaterra. Era uma linha de argumentação que permitia a Inglaterra enriquecer com os outros países comprando seus produtos industrializados. E HJC dá hoje aulas em Cambridge, berço de Keynes.

Liberalismo econômico por si só não é ruim. É ruim quando usado de maneira cega, como um dogma que não pode ser questionado, quando a real função objetivo de um governo deve ser maximizar a renda de seu povo com inclusão social. Nos aspectos que o liberalismo ajuda neste objetivo, deve ser implantado, onde atrapalha, não. Sejamos coerentes e equilibrados.

Liberalismo efetivamente atrapalha:

  • na ausência de planejamento e acompanhamento de uma visão para o país
  • na gestão da demanda agregada via câmbio competitivo e juro moderado
  • na definição de taxa de câmbio devido à doença holandesa,
  • na abertura de mercado sem ter taxa de câmbio competitiva,
  • na diminuição do papel do governo em áreas que a iniciativa privada não atua e são importantes para o futuro econômico do país

Enquanto o falso liberalismo de usar juro para distorcer inflação de mercado é um desrespeito ao laissez-faire já amplamente absorvido pela humanidade desde os fisiocratas na França e Adam Smith. Inflação se combate no controle fiscal das despesas do governo, incluindo nestas despesas o próprio juro, e nunca imprimindo papel moeda para cobrir déficit.

Neste contexto a área de Planejamento (incluindo Economia) deveria ter um foco claro na geração de emprego. Enquanto a missão do FED é maximização de emprego nos EUA, a missão de nosso BC é minimizar inflação a qualquer custo. É a missão do Guedes. É a missão que a oligarquia financeira impõe ao Brasil para manter o juro alto e a rentabilidade do setor deles.

Precisamos quebrar este vício enfrentando esta oligarquia. Não podemos fugir desta batalha. Vamos usar conhecimento, dados, lógica, a Verdade Macroeconômica e não dogmas econômicos falsos que prejudicam nossa comunidade.

Infelizmente Guedes é inepto e está mantendo o Brasil na direção errada.

 

Os Desafios de Bolsonaro: Oligarquias

Bolsonaro começa muito bem seu governo, antes mesmo da posse, fazendo um planejamento e processo de seleção de equipe profissional (Moro, Pontes, Generais etc.). Coragem, Meritocracia e Cidadania estão voltando a ser nossos valores e assim retomaremos o lema de Ordem e Progresso. Fim da Democracia Imperial Ilícita que tivemos desde 1985.

As ilicitudes declaradas em contratos com governo e estatais estão com os dias contados. Já tivemos uma boa limpeza no Executivo e no Legislativo nestas eleições. Ela deverá continuar nos próximos anos e passar a incluir o Judiciário da Impunidade, STF entre eles.

O desafio de JB estará em lidar com 4 oligarquias que prejudicam nosso desenvolvimento inclusivo: financeira, agronegócio, servidores públicos e sacerdócio.

A oligarquia financeira domina o debate macroeconômico nos jornais e nas instituições de ensino. Através de argumentos falsos, principalmente o combate à inflação, usam juro abusivo que restringem nosso potencial de crescimento e de geração de investimentos em infraestrutura social. Estimo em R$22 trilhões as perdas causadas ao país desde 1994. Tentei participar de debates na FGV/EESP e no Insper sobre os defeitos no tripé macroeconômico usado e os papers nem foram aceitos. Lara Resende escreveu artigo no Valor caracterizando o uso do juro no combate à inflação como ineficiente e ineficaz e foi fortemente atacado pela Seita dos Falsos Liberais Rentistas que dominam a mídia nacional. Em resumo, não há meritocracia e busca da Verdade no debate macroeconômico brasileiro.

Esta oligarquia líder vilã nacional está no coração do governo com o SuperInepto e SuperIlícito Paulo Guedes que já tentou:

  • Dar independência ao mais ilícito e inepto Banco Central do mundo
  • Controlar a Indústria “apesar do industriais brasileiros” para destruir de vez nosso processo de industrialização que já caiu de 22% do PIB para 11% com a abertura comercial irresponsável e levar o Brasil de volta para Colônia, traindo os ideais de Tiradentes.
  • Pegar o CADE para evitar a interferência da Justiça nas análises de concorrência que prejudicam os consumidores, em questões financeiras (juro), comerciais e industriais
  • Controlar a Agricultura para continuar com o pacto de juro exagerado para o país, mas subsidiado para o setor agrícola

PG, maçã podre perigosa, já está até com indícios de irregularidades éticas no relacionamento com investidores institucionais públicos. Os sinais não são bons, mas o importante mesmo é o que ele vai fazer com a demanda agregada nacional através do juro e do câmbio a partir de 01 de janeiro. Vamos aguardar para ver se entraremos em rota de crescimento ou em voo de galinha com possível Guerra Civil.

A oligarquia da agricultura, segunda em poder, com a maior bancada no Congresso (210) tem juro subsidiado (acordo com a financeira) e impostos reduzidos através da eliminação de ICMS, PIS e COFINS na exportação (Lei do Inepto Kandir). Não pagam os devidos impostos, utilizam em demasia nossa infraestrutura, geram poucos empregos sendo a maioria de baixo valor agregado, e ainda sobrevalorizam a moeda de maneira a inviabilizar nossa estrutura industrial. E aceitou ficar debaixo da Economia para continuar com este pacto maléfico para o país. Na verdade um pacto inepto para eles e para o país. Se tivéssemos um câmbio de competitividade econômica internacional de R$8,8, eles teriam mais lucro do que hoje, mesmo pagando 30% de imposto de exportação (que financiaria as melhorias de infraestrutura) e o juro de mercado (que deveria hoje estar em 2% + risco do negócio agrícola).

O Ministério da Produção deveria incorporar Indústria, Agricultura, Comércio Exterior e Trabalho, com foco em maximização de renda e emprego para todos os brasileiros. O Ministério da Economia deveria ficar com o foco de maximizar a demanda agregada nacional através de juro e câmbio, minimizar o custo financeiro e controlar o orçamento dos vários órgãos e entidades. O Planejamento precisa ficar próximo do Presidente para criar uma Visão de País (como o Brasil deverá ser daqui a 40 anos em termos de empregos, infraestrutura, inclusão social etc.) assim como analisar o impacto das ações das diversas áreas na vida dos brasileiros (eficiência de Pareto), mostrando os trade-offs que devem ser considerados em cada decisão.

A oligarquia dos servidores públicos tem remuneração acima da média do setor privado, não corre o mesmo risco ao ter estabilidade no emprego, está claramente corrompida como demostra a Lava Jato e constitui a segunda maior bancada no Congresso (132). Servidores públicos deveriam ser proibidos de legislar em causa própria. Não deveriam poder votar em qualquer lei que influencie seus interesses pela simples honra de respeito a situações de conflito de interesse com o país. Precisamos de princípios constitucionais que garantam que a remuneração de servidores públicos devem sempre ser 100% alinhadas com o setor privado em termos de valores, riscos e responsabilidade. Um bônus de desempenho para servidores públicos deveria poder remunerá-los tão bem quanto empresários para minimizar o custo do agente. O presidente de um país que cresce mais de 5% ao ano deveria ficar bilionário durante seu mandato.

A oligarquia do sacerdócio com inúmeros representantes no Congresso (82) garante que suas instituições não arrecadem tributos apesar de terem um dos negócios mais lucrativos existentes. Como que um negócio “religioso” não arrecada tributos que seriam usados para investimento na infraestrutura social do país? O negócio religioso é o que menos faz para os benefícios sociais do Brasil e usa seu poder econômico com isenção tributária para garantir seus interesses no Congresso.

Bolsonaro, Herói Nacional, venceu a FakeMídia e o poder dos ilícitos do PT, do PSDB e do Centrão. Conquistou o voto da grande maioria da Inteligência Brasileira (ensino fundamental completo) que tem bom discernimento. Traz consigo as Forças Armadas para fazerem parte do governo. Contudo está sendo constantemente assediado pelas quatro oligarquias que nos enfiaram no imbróglio atual. Brasil Acima de Tudo precisa ir muito além de neutralizar o PT. A Vós Confio!

 

 

Brasil sem Perspectiva. Ação Popular contra Sistema Financeiro: R$22 trilhões

Nossa situação econômica e social continua muito ruim e sem perspectiva de melhora no médio prazo. Desemprego e violência. A principal causa disto tudo está associada à política macro-econômica que define a demanda agregada pelo trabalho brasileiro. Nenhum dos candidatos propõe algo realista para solucionar este problema.

Os ilícitos do MDB, PSDB e PT vão continuar o mesmo jogo com as mesmas promessas. Apesar de controlarem a maior parte dos recursos financeiros para as campanhas, acredito que nenhum deles ganhe. Os demais incluem um ex-militar, populista, que já escalou na área financeira um banqueiro da Seita dos Falsos Liberais Rentistas.

A Marina, confusa, apesar de honesta, escalou uma equipe econômica também confusa, burocrática, não voltada para crescimento. E o Ciro, único candidato que tem tido coragem para enfrentar o sistema financeiro, possui assessores birutas que não demonstram conhecimento técnico razoável para levar o país na direção da riqueza. São elementos que não sabem balancear planejamento com as forças do mercado. Parecem muito interventores com grande elemento de incompetência. Em resumo a situação está feia e o cenário mais provável está de manutenção do status quo, mas com menos corrupção.

Nos últimos 24 anos, desde a implantação do Plano Real em 1994, o sistema financeiro nacional composto por Copom, Banco Central e Febraban manipularam intencionalmente a taxa de juro (SELIC) brasileira na defesa de seus interesses em detrimento da geração de riqueza para a comunidade brasileira. Estimo que perdemos R$22 trilhões de reais, sendo R$4 trilhões desde 1994 quando nos enfiaram definitivamente na pior depressão voluntária criada na história da humanidade.

Neste contexto sem perspectiva, com grande intensidade de covardia nacional (militares, empresários, faculdades, mídia e jornalistas) só resta o caminho da Justiça via Ação Popular. Iniciamos a estruturação desta Ação na coluna à esquerda deste blog. Caso tenha dados concretos que corroborem nossa tese, ou a demonstrem incorreta, favor enviar para o email giuliani.edu@gmail.com.

A Seita: Um Sistema Financeiro Contra o Brasil

Minha forte hipótese é que nosso sistema financeiro é Criminoso. As bases desta hipótese são uma série de evidências que listo abaixo. O sistema todo nega estas evidências da mesma forma que Lula, Temer, Dilma, Cunha, Aécio e Cia. Ltda. negam as ilicitudes deles. Caracteriza-se aqui a Seita dos Falsos Liberais Rentistas.

  1. Paga-se juro real de mais de 6% ao ano no Brasil enquanto o mercado internacional nos cobraria 1%; somos um país, com responsabilidades e ativos de longo-prazo, que são tratados de maneira muito diferente de empresas ou pessoas físicas que podem falir ou falecer. O governo sempre é o devedor de menor risco e não é questão de déficit fiscal de curto prazo que piora a situação a este nível.
  2. Não há responsabilidade fiduciária entre os membros do BC e do Copom. A postura deles é sempre de justificar juro alto, em atitude desalinhada com o interesse da população brasileira que tem o juro como despesa, não receita. Falam e agem com os interesses alinhados com o “Mercado” nacional.
  3. Mentem descaradamente sobre razões para usar juro alto que vão contra as melhores práticas internacionais de macro-economia e as evidências empíricas
    • usam meta de inflação quando não há correlação entre inflação abaixo de 40% ao ano e crescimento econômico na estatísticas de vários países de sucesso. Por exemplo, Coréia do Sul cresceu a taxas de 10% ao ano de 1960 a 1980 com inflação média de 19% ao ano
    • combater inflação com juro vai contra o princípio de laissez-faire defendido por Adam Smith. Os preços são importantes fatores para regular o mercado. Devem flutuar para otimizar oferta e demanda na geração de riqueza.
    • boa política liberal defendida por Milton Friedman recomenda expansionismo de base monetária com juro moderado em recessões com ociosidade de mão-de-obra. Estamos com 14%.
    • enfatizam o superávit primário (resultado antes do juro) sem qualquer restrição no déficit nominal, que é o principal indicador de saúde fiscal
    • neste momento de ociosidade de mão-de-obra, Keynes iria recomendar além de juro mínimo (contenção natural de despesas), investimentos em infra-estrutura para ocupar os desempregados na geração de riqueza com fluxo de caixa futuro
  4. Usam irresponsavelmente o câmbio flutuante para manipular a inflação e prejudicar os bons empregos brasileiros. Nossa indústria de transformação saiu de 25% do PIB em 1990 para menos de 9% atualmente. Não possuem nenhuma responsabilidade social e menosprezam o fato do FED ter maximização de emprego como sua missão.
  5. A elevação do juro a partir de 2013 de 7,25% para 14,25% enfraqueceu a economia, diminuiu a arrecadação tributária e aumentou as despesas financeiras levando o déficit nominal de 2% para 10% em 2 anos. Nosso PIB saiu de +3% (2013) para -3,8% (2015). Causou um prejuízo econômico de R$3 trilhões entre perda de PIB e aumento de endividamento entre 2014 e 2016. Desemprego foi de 6% para 14%.
  6. 9 membros no Copom definem orçamento de R$300-500B/ano em juro. Achamos ilicitudes em praticamente todos os órgãos públicos, muitos deles com orçamentos 1.000 vezes menor do que este e envolvendo muito mais agentes. Estes seres humanos com certeza não são exceções em nossa espécie.
  7. Nas economias organizadas o setor financeiro possui beta de 1.0, ou seja, possuem resultados correlacionados com o desempenho da economia como um todo. O Brasil afundou 3,8% em 2015, 3,6% em 2016 e os bancos tiveram lucros recordes e muito fortes. Em resumo, o beta deles pode ser considerado zero, faça sol ou faça chuva eles não se molham.
  8. Colunistas, professores e jornalistas dos principais jornais nacionais defendem os interesses do setor nos debates nacionais, enfatizando as variáveis que lhes são propostas, em posição de conflito de interesse dos colunistas e falta de ética jornalística. Conflito de interesse porque economistas ligados a instituições financeiras, direta ou indiretamente, que têm juros como receita não poderiam comentar sobre estes assuntos (papel de controle fraco do CORECON e da CVM) e falta de ética porque espera-se que o bom jornalismo incentive o debate independente e aberto de idéias, ao invés perpetuar os interesses de seus clientes anunciantes, menosprezando os interesses de seus clientes leitores.

Seita: não deixam questionar as “Verdades” -> então não defendem a Verdade
Falsos Liberais: não respeitam laissez-faire de Smith ao usar juro para distorcer preços (inflação); não praticam política expansionista de base monetária de Friedman (reduzir juro quando necessário)
Rentistas: tentam manter o país no feudalismo onde os controladores dos recursos (financeiros ou terras) enriquecem sem agregar valor para a comunidade

A esperança do país está nas mãos da delação do Palocci, que sugeriu incluir as instituições financeiras, e a delação da JBS que já mencionou nas gravações antecipação de taxa de juro do Copom, influência na seleção de executivos do BC e contato com o HM, que foi presidente do Conselho de Administração da JBS bem no momento que a empresa mais causava estrago no país. E por que será que ele foi contratado como presidente do Conselho desta empresa? 8 anos de governo Lula.

Como resultado da possível delação do Palocci, o grupinho já influenciou o MT que fez medida provisória deixando para o BC negociar leniência com as instituições financeiras, Piada?

Nosso principal problema não é político e não é a corrupção sistêmica. É corrupção macro-econômica. E quando as verdades não podem ser questionadas, nada é Verdade.

Os Deseconomistas brasileiros e a Corrupção

Estamos lutando na batalha errada. A corrupção nunca esteve tão bem controlada na nossa História. Com Moro, Procuradoria e Polícia Federal na 1a Instância, assim como Carmen Lúcia, Luis Barroso e outros no STF e na PGR estamos pela primeira vez combatendo esta ineficiência econômica que não é no momento nosso maior problema (Percepção de Corrupção). Executivo e Congresso estão sendo enquadrados em seu devido tempo. Nosso maior problema é desemprego. É macroeconômico. E nada tem a ver com corrupção política, ainda que isto tenha impacto nos gastos e investimentos públicos.

22,5 milhões de desempregados ou no sub-emprego, renda média de R$1,8K/mês para os que têm emprego, violência alarmante, baderna entre instituições públicas nas questões orçamentárias. Esta situação está se agravando e a previsão mais realista para 2017 é -3% no PIB e 14% de desemprego. Quer ser covarde e viver neste país, ou vamos usar ciência econômica para sair deste atoleiro?

Nossa guerra é contra o Copom, o BC, a Febraban e todos os outros Deseconomistas que influenciam nosso debate macro-econômico. Economia é a ciência da geração de riqueza. Este grupo destruiu R$2,8 trilhões desde 2014, eliminou milhões de empregos e condenou dezenas de milhares de brasileiros à morte por falta e desorganização de recursos públicos.

Eles não sabem o que estão fazendo, não seguem os bons princípios econômicos desenvolvidos pela Humanidade, são ineptos e/ou corruptos. Precisamos focar nossa energia nesta batalha. Retiramos a biruta da DR, vamos retirar o corrupto do MT e não resolveremos nossos problemas se não enfrentarmos a verdadeira guerra que é macro-econômica.

Este contexto lembra da época de Copérnico que descobriu o conceito heliocêntrico que ia contra as visões religiosas e foi perseguido. Trazemos aqui o conceito empregocêntrico de Keynes contra a seita juroscêntrica do sistema financeiro organizado brasileiro. Preciso de seu livre-arbítrio, raciocínio, bom senso e coragem para enfrentarmos esta batalha. Não é uma batalha filosófica e emocional. É extremamente científica e racional.

Começando com Adam Smith, nossos Deseconomistas desrespeitam o princípio de laissez-faire e da mão invisível. Não deixam o mercado definir os preços corretamente para ajustar oferta e demanda da maneira mais eficiente. Distorcem este mecanismo e tentam manipular a inflação (ajuste de preços) com o uso de juros. Esta inflação é parte das forças de mercado e precisa ser respeitada como todos os países de forte taxas de crescimento respeitaram quando necessário. É muito diferente da inflação de irresponsabilidade fiscal causada pela impressão de papel moeda para cobrir déficit público que tivemos no período de 1986 a 1994, e a Alemanha em 1923. Hiperinflação.

Em seguida desrespeitam Milton Friedman ao fazer política contracionista de base monetária com juros altos em período de alta ociosidade de mão-de-obra. Chegam ao absurdo de comentarem que estão fazendo política expansionista através de despesas de governo, sendo a maior despesa ‘expansionista’ os próprios juros. Dito pelo próprio Armínio Fraga e alguns jornalistas econômicos. Uns ineptos. Neste grupo entram juntos Mantega, Barbosa, Belluzzo e outras estrelas da Deseconomia.

Em terceiro deixam John Maynard Keynes desesperado ao desprezar o aumento de demanda agregada para preservar os empregos brasileiros. A demanda agregada pelos empregos brasileiros é definida pelo consumo brasileiro e internacional, assim como pelos investimentos privados e públicos do Brasil. Os juros altos restringem o consumo nacional e criam o déficit nominal de 10% do PIB que basicamente elimina a poupança pública e capacidade de investimento do governo. O câmbio flutuante em país com doença holandesa valoriza a moeda prejudicando o consumo internacional e o lucro dos empresários nacionais que define o investimento privado.

A destruição de riqueza feita por estes Deseconomistas deixa aqui sua marca na História da Humanidade como vergonha comparável apenas a de Karl Marx em termos per capita. Depressão induzida em uma economia pobre a partir do segundo trimestre de 2013.

Não compartilham da Verdade Científica e jogam a responsabilidade da atual depressão em falácias sobre Nova Matriz, redução “artificial” dos juros, produtividade dos empresários brasileiros, corrupção e chegam até a envolver a Lava Jato como uma das razões.

Os Deseconomistas brasileiros: Henrique Meirelles, Ilan Godlfajn, Carlos Hamilton, Armínio Fraga, Alexandre Scheinkman, Celso Ming, Delfim Netto, Cristiano Romero, Marcos Lisboa, Alexandre Schwartsman, Márcio Garcia, membros do Copom, jornalistas do Valor e outros diretores do BC e secretários de política econômica do governo federal.

 

A Farsa dos Juros no Controle da Inflação

Temos um câncer no nosso cérebro. Medo da inflação. Visão de que a inflação é um impeditivo ao crescimento econômico e ao progresso. Compreensão de que para combater a inflação precisamos, infelizmente, usar a cocaína dos juros altos. Tudo mentira e alucinação. Vamos aos fatos.

Não há correlação entre inflação abaixo de 40% ao ano e crescimento econômico demonstrado em análise de dados de 1960 a 2014 de vários países em crescimento em nosso post Crescimento com inflação. O que se percebe nos dados é que economias bem organizadas possuem inflação baixa. O que faz bastante sentido porque inflação não é interessante, desde que não prejudique o crescimento. Crescimento vem em primeiro lugar (melhoria de vida) e inflação em segundo. Bom é inimigo do ótimo.

A inflação é uma variável importante de mercado, do sistema econômico, para equilibrar oferta e demanda. Se houver demanda e não houver oferta suficiente para atendê-la, os preços sobem para incentivar os empresários a aumentar a produção. Preços sobem, aumentam os lucros, sobram recursos para investimento, empresários investem, geram empregos, pagam mais tributos. É um ciclo fortalecedor que melhora a vida de um país. Inflação de demanda aumenta lucro, aumenta tributo, aumenta emprego, aumenta o ganho real de um trabalhador por ele se tornar o recurso escasso na economia para atender uma demanda crescente. Todos ganham se visto o sistema como um todo.

No Brasil matamos este ciclo fortalecedor através de juros altos. Processo no qual só o sistema financeiro e os rentistas ganham. O recurso escasso ao invés de ser o trabalho torna-se o capital por ficar muito caro. Brasil entra em depressão de 3,8% e o lucro dos bancos aumenta em 15%. Esta estratégia de juros altos gerou prejuízo de R$1,7 trilhões a nossa economia conforme nosso post O aumento dos juros e a Depressão do Brasil.

Gastamos R$500 bilhões em juros em 2015. Se considerarmos que metade dos trabalhadores brasileiros mais pobres (que talvez não tenham remuneração indexada), algo por volta de 50 milhões, pagaram R$10.000/ano. E que a renda média destes trabalhadores seja de R$50.000/ano. Eles pagaram 20% da remuneração deles para ter uma inflação de 10% ao invés de 20%. Péssimo negócio para os trabalhadores. Excelente negócio para os rentistas. Péssimo negócio para o país.

Esta situação é vergonhosa. Se imaginarmos que convivemos com os juros exorbitantes desde o Plano Real, são mais de 20 anos. Provavelmente estamos falando de R$10-20 trilhões de perdas econômicas neste período. Para um país pobre como o nosso, o custo de oportunidade social é muito grande. Imagine como seria nossa infra-estrutura social com estes recursos a mais: hospitais, escolas, estradas, ferrovias e saneamento. Viaje para a China e verá com os próprios olhos.

Estamos neste “mato sem cachorro” por um de dois motivos: inépcia ou má fé. Temos 9 membros no Copom decidindo a política de juros com orçamento de “cheque em branco” de R$500 bilhões por ano. Faça sua aposta em nosso post Bolão do Copom: corrupção?.

Temer deverá estar assumindo nas próximas semanas. O Brasil está unido em torno de uma causa como nunca esteve antes. O sistema judiciário acordou e deixamos para trás o país da Lei de Gerson. Vamos conviver com a inflação de maneira inteligente criando uma clara prioridade social pelo emprego? Vamos engajar o Brasil na economia mundial com contribuições mais significativas do que recursos minerais e agrícolas? Vamos acabar com a miséria e ter orgulho de nosso povo e comunidade? Vamos ser responsáveis pela evolução deste novo Brasil consertando os erros do passado? Que legado vamos deixar para os nossos filhos?