Isolamento Consciente: Liberdade com Responsabilidade e Proteção dos Pobres

Estamos de parabéns pelo desempenho que tivemos até agora aguentando 8 semanas de quarentena neste novo mundo. Foi difícil, mas foi necessário. Os governadores e os sistemas de saúde melhoraram no limite de suas capacidades. Aprendemos bastante sobre a COVID, como nos proteger, as melhores práticas de outros países da Ásia e da Europa e a realidade de nosso contexto político e social. Achatamos a 1a. onda contudo entramos na 2a. onda como demonstrado pelo brilhante Fernando Meinach no Estadão.

Esta segunda onda tem algumas características importantes para enfrentarmos:

  • favelas que não permitem isolamento,
  • bozomínions incentivando quebra de isolamento irresponsável,
  • escassez de recursos públicos

A situação é de Guerra porque temos milhões de vidas em risco como demonstrado pelo Meinach. Precisamos ser pragmáticos e o melhor exemplo que temos no mundo para lidar com isto vem de Singapura, que está tendo propagação da COVID nos alojamentos de trabalhadores estrangeiros (“favelas”) onde 20 pessoas dormem no mesmo dormitório.

Isolamento Consciente. O foco agora são os pobres, larguemos os ricos para a consciência deles e ajustes de mercado. Rede privada não está saturada. Sugiro retirarmos o isolamento compulsório mas manter obrigatórias as regras de distanciamento, máscaras, higiene etc.. Rede pública de saúde deve DISCRIMINAR qualquer cidadão que tenha tido atitude irresponsável (como os bozomínions). Prioridade são os pobres que não têm como praticar isolamento em suas comunidades.

Estratégia de Guerrilha nas Favelas. Fazer testes em todos os moradores das favelas e acompanhar diariamente. Construir Locais de Quarentena e isolar todas as pessoas sob suspeita ou confirmação de vírus. Não podem entrar pessoas contaminadas nas favelas onde o distanciamento é impraticável. Construir hospitais de campanha nas proximidades.

Esta situação criada pelo vírus corona (Marco Polo) é uma Enorme Oportunidade para a Evolução da Consciência Brasileira que sempre menosprezou as pessoas pobres e é uma das mais injustas do mundo. Devemos nos unir para enfrentar esta Guerra nos próximos 3 meses. Ao final da Guerra teremos:

  • salvo milhões de brasileiros,
  • melhorado a consciência de todos nós sobre as condições indigentes em que vive uma grande parcela da população nas grandes cidades
  • diminuído a violência e melhorado as condições de higiene nestas comunidades
  • desenvolvido comprometimento para investir R$1-2 trilhões em moradias populares decentes durante os próximos 5-10 anos (Plano Keynes)
  • eliminado milhares de bozomínions irresponsáveis sem lhes prestar atendimento no sistema de saúde público

Esta Guerra seria muito melhor enfrentada através de uma Liderança Nacional que não temos. O modelo mais democrático e eficiente que consigo pensar é derrubar o Bozo (impeachment ou força) e colocar no comando o melhor Governador eleito entre eles considerando o peso da população de seus estados na computação do voto. Teria um efeito similar a 1930, quando os militares apoiaram Getúlio Vargas para assumir o comando, tendo sido ele o candidato que perdeu nas eleições presidenciais fraudadas do voto de cabresto da política de Café com Leite.

 

 

Publicado por

Eduardo Giuliani

Edu é místico* e empresário nos setores de agronegócio, bioenergia, venture capital e imobiliário. Trabalhou como consultor pela McKinsey & Co. (1991-97) e investidor pela Advent International (1998-99). Iniciou estudos sobre crescimento econômico em 1994 com o Curso National Economic Strategies de Bruce R. Scott na Harvard Business School (Membro do U.S. Competitiveness Policy Council). Cursou System Dynamics no MIT (1994). Liderou trabalho de produtividade em Telecomunicações e Construção no McKinsey Global Institute (1997). Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP (1989). MBA pela Harvard Business School (1995). Tenente da Reserva do Exército (1985). Casado. Três filhos. Tri-atleta. * místico é uma pessoa que aborda os mistérios da vida através do método científico, sem aceitar dogmas e ideologias. Método científico sendo o processo de fazer análises de evidências empíricas sem ter conflito de interesse.

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