Presidente Bilionário

Você não concorda que um Presidente da República que faça o Brasil crescer mais de 5% ao ano durante seu mandato deva ficar bilionário? Trata-se do candidato vencedor entre os adultos dos 200 milhões de habitantes. Trabalhou bastante e ajudou a melhorar a vida de todos. Da mesma forma que um empresário ganha o lucro de seu esforço, o Presidente também merece receber parte do ganho de seu trabalho. Honestamente.

O Brasil precisa fazer uma análise sobre o sistema de remuneração de políticos, ministros e diretores de todos os órgãos. Deve-se equiparar os valores com o setor privado em termos de responsabilidade, estresse, intensidade e impacto nos resultados. Metodologia tipo Hay.

O valor da remuneração fixa pode até ficar um pouco abaixo do setor privado, caso a caso, contudo é fundamental criar uma remuneração variável atrelada a geração de valor de seu trabalho: crescimento do país, crescimento do serviço, melhoria de qualidade, redução de custos e outras métricas relevantes.

A fonte de recursos para o pagamento deste bônus deve ser parte do superávit fiscal vindo do crescimento, ou seja, se não crescer não haverá o recurso para pagar. Tem que haver superávit para sobrar recursos para o bônus. Crescimento abaixo de 2% ao ano significa bônus zero e acima de 2% vai aumentando proporcionalmente a este superávit adicional.

Esta remuneração variável tem que tornar estes agentes públicos realmente ricos, sem haver necessidade de pixuleco, fazendo o bem para a maioria da população. Ela diminui significativamente o custo do agente que hoje em dia é enorme com todos estes desvios levantados pela Operação Lava Jato e outros que ainda virão a aparecer.

Como exemplo de custo do agente vamos analisar o Custo Dilma. Se assumirmos um PIB anual de R$6 trilhões, em 2015 perdemos R$180B (-3%). Se tivéssemos crescido 10% seriam mais R$600B. Ou seja, em um ano trata-se de R$780B por não ter um Presidente competente que possa fazer nossa economia crescer 10% ao ano. E a presidente não tem nem a honra para largar o osso e parar a criação de todo este prejuízo para o país. Se tivesse gerado R$600B de PIB não mereceria R$1B de bônus?

Com certeza não merece R$1B para causar R$780B de prejuízo. Que é o que o pixuleco atual faz, remunera a incompetência administrativa e a má fé pública, independente de resultado, ou melhor, até incentiva piorar o resultado (p.ex. juros altos do banco central). Se corrigirmos estes incentivos acredito que os mesmos agentes teriam tido comportamentos diferentes, ou novos agentes ainda mais qualificados seriam atraídos para os cargos.

 

Publicado por

Eduardo Giuliani

Edu é místico* e empresário nos setores de agronegócio, bioenergia, venture capital e imobiliário. Trabalhou como consultor pela McKinsey & Co. (1991-97) e investidor pela Advent International (1998-99). Iniciou estudos sobre crescimento econômico em 1994 com o Curso National Economic Strategies de Bruce R. Scott na Harvard Business School (Membro do U.S. Competitiveness Policy Council). Cursou System Dynamics no MIT (1994). Liderou trabalho de produtividade em Telecomunicações e Construção no McKinsey Global Institute (1997). Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP (1989). MBA pela Harvard Business School (1995). Tenente da Reserva do Exército (1985). Casado. Três filhos. Tri-atleta. * místico é uma pessoa que aborda os mistérios da vida através do método científico, sem aceitar dogmas e ideologias. Método científico sendo o processo de fazer análises de evidências empíricas sem ter conflito de interesse.

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