Uma das leis naturais da Humanidade é a da evolução. Progresso. Temos isto em nosso instinto e em nosso DNA. Em um país significa aumentar o PIB com distribuição de renda, ou seja, crescimento inclusivo. E a ciência econômica já decifrou este processo há centenas de anos através de Iluminados como Adam Smith e John Maynard Keynes.
O processo de crescimento depende da maximização de demanda agregada (Keynes) e do uso cada vez mais produtivo dos recursos nacionais (mão-de-obra, terras, equipamentos, infra-estrutura e capital). Sem demanda não ha razão para produzir, então não há utilização adequada dos recursos.
Demanda agregada é composta pelo consumo interno e externo (exportação), assim como por investimentos privados e públicos no país. As variáveis que definem esta demanda agregada estão quase todas nas mãos da equipe econômica do governo: taxa de câmbio, juro e poupança fiscal (receitas menos despesas do governo, incluindo juro).
Definida boa demanda agregada pela política macro-econômica, ficamos dependentes do capitalismo e da democracia para termos um crescimento inclusivo eficiente. Dois agentes econômicos são fundamentais, o empresário e o político. No capitalismo a demanda agregada cria o incentivo correto para o empresário que, vendo a oportunidade de lucro através de seu interesse próprio, organiza o sistema produtivo gerando emprego e arrecadação tributária.
De maneira complementar a democracia elege o político que vai atender o interesse da maioria da população, direcionando os gastos públicos para garantir a inclusão social, o uso do potencial de inteligência nacional dentro dos 200 milhões de cérebros brasileiros.
Nosso capitalismo dormente não está funcionando porque não temos a demanda agregada adequada para o crescimento devido a distorções na política cambial, na taxa de juro e na poupança fiscal. Esta incorreção na demanda agregada é causada por ilicitude na equipe econômica do governo que protege os interesses de um único setor (o financeiro) visto que não é atingida efetivamente pela democracia, que é muito fraca em nosso país.
Democracia não é votar, e sim ter um governo que faz o que interessa à maioria. Este interesse pode ser levantado pelo voto, ou por uma pesquisa de opinião. É fácil de ser compreendido. Os institutos de pesquisa fazem isto frequentemente. Se observarmos pesquisas na China, ou em Cingapura, e compararmos com uma no Brasil, fica evidente que a democracia é muito mais forte nestes dois países, do que aqui, apesar de na China não haver eleição popular, dentro do sistema comunista de governo.
Nosso país foge da Verdade (evidências científicas que levam ao crescimento) e do Bem (interesse da maioria dos cidadãos). E a responsabilidade disto é nossa, porque não ouvimos com respeito nosso Eu interior, nosso instinto natural, que sabe muito bem o que deve ser uma comunidade mais justa e bacana. Deixamos nosso livre arbítrio ser dominado pelo interesse próprio de curto prazo, que não leva à evolução de nossa alma, mas mantém um status quo inadequado, do qual sentimos vergonha, criticamos, mas fazemos pouco a respeito.
Nossa Egrégora nacional tem evoluído muito nos últimos anos com a operação Lava Jato e o esforço de vários outros Brasileiros. Não podemos desperdiçar a oportunidade de contribuir, deixar nosso legado para a geração de nossos filhos. O que você fez nesta vida que contribuiu para um Brasil melhor? O que ainda pode fazer? Quer ter orgulho do legado que vai deixar no país? A Vós Confio!
Um comentário sobre “Geração de Riqueza com Distribuição de Renda. A Vós Confio!”